domingo, 20 de março de 2011

Emoção à Flor da Pele

MAIS DE 40% DAS MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS ESTÃO ASSOCIADAS A TRANSTORNOS PSÍQUICOS.

Para afastar as doenças de pele, ou reduzir as crises, procure praticar exercícios físicos e atividades que visam o bem-estar do corpo e mente, como PILATES E IOGA.
Mantenha o sono e a alimentação equilibrados, cultive um Hobby, ache um espaço na agenda para o lazer, dedique alguns minutos à meditação.

A díficil forma de disfarçar

Das herenças que o estresse pode contribuir para deixar na pele, duas doenças dermatológicas são os principais alvos de estudo: o vitiligo e a psoríase, que assim como as demais disfunções cutâneas, surgem na epiderme, a camada superfícial da pele, mas têm efeitos devastadores para a aparência e a auto-estima.
O vitiligo é o resultado da autodestruição dos melanócitos, células que produzem os pigmentos que dão a cor à nossa pele. Face, mãos, braços, pernas e genitais ganham manchas esbranquiçadas, visíveis até na tez bem clarinha.
Já a psoríase, caracterizada pela formação de placas vermelhas, espessas e que descamam em regiões localizadas ou no corpo todo, a pele se renova em ritmo mais rápido que o normal. Em uma pessoa saúdavel, o tempo médio de vida de uma célula da epiderme é de 28 dias. Em quem tem a doença, essa renovação ocorre em três dias. Daí a descamação - que causa aflição em muitas pessoas. Mais na verdade a pele apenas está se renovando de forma acelerada.
Um fato curioso, que diferente do vitiligo, a exposição aos raios solares, em geral, ajuda a manter o controle desta moléstia no caso da psoríase.
A maior parte dos estudos sobre o vitiligo e a psoríase acredita que eles são resultado de um desarranjo do nosso sistema de defesa. Ou seja, enquanto não existe nenhuma conclusão mais efetiva, especialistas destacam como teoria principal a de que o vitiligo seja uma doença auto-imune. Em uma explicação leiga, seria como se a pessoa fosse alérgica a ela mesma. No caso da psoríase, o fator hereditário conta muito: segundo as estatísticas clínicas, cera de 30% dos pacientes têm familiares com o mesmo problema. Entretanto médicos e cientistas são categóricos em afirmar que o aspecto emocional tem grande peso no surgimento do vitiligo e na reincidência da psoríase. E as crises pioram com o estresse.
A psoríase e o vitiligo não são contagiosos, portanto nesse sentido não exigem cuidado específico. O problema é que elas provocam forte abalo na auto-estima do portadores, pois em muitos casos não há como disfarçar as marcas deixadas na pele.

Ao portador

Apesar dos recursos disponíveis para minimizar os males, a maioria dos especialistas aconselha: manter hábitos saudáveis e lidar com a vida e as dificuldadesde maneira positiva são as formas mais eficazes de manter bem longe o risco de contrair doenças de peles. Afinal, se é o estado emocional que vem prejudicando o paciente, não adianta nada só usar remédios.


Dos pés à cabeça

Assim como a pele somatiza nossas emoções, o mesmo acontece com o couro cabeludo e o cabelo. Nervosismo, irritação constante e estresse funcionam, juntos, como o passaporte perfeito para a proliferação de fungos que provocam dermatite seborréica (a caspa). Nos períodos de extrema preocupação, as defesas do nosso organismo diminuem e os fios também ficam opacos, ressecados e sem brilho. Pior: podem despencar. A chamada alopecia aerata faz cair grandes tufos de determinadas áreas do couro cabeludo. O problema é mais comum entre os homens, mas as mulheres não são imunes ao distúrbio e nem nas crianças, embora a queda seja menos significativa.

Em geral, a ajuda da PSICOLOGIA é uma das melhores alternativas para o controle emocional e estabilidade da pele. Afinal, sua aparência é fundamental, mais sua saúde é mais importante.

(fonte: revista vida saúde)

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